Quando minhas aulas terminaram na Inglaterra eu tinha preparado um pequeno roteiro pela Europa que incluía duas capitais apenas: o tempo era curto e o dinheiro também!
Uma delas foi Roma, capital italiana, que tem as igrejas mais lindas que vi na minha vida, além de praças memoráveis, monumentos gigantescos, fontes lindas, ruínas antiquíssimas e um povo, vamos dizer, não muito afeito as regras de educação: os italianos parecem querer que todos os outros povos desapareçam dali.
Roma é linda, mas é suja. O transporte público em Roma e a acessibilidade das calçadas são bem complicadas e o trânsito é caótico.
Demorei para escrever este texto porque não queria cometer injustiças. No segundo dia lá, mandei um vaffanculo para alguns deles e ainda disse que eles mereciam o fascista do Berlusconi como primeiro ministro. No terceiro já querendo escrever impropérios neste espaço descobri que os dois gentis atendentes do Hostel não eram italianos e aí tive a certeza, a palavra educação devia ter um significado diferente para eles.
Mas para não cometer injustiças, ainda não sabendo se o problema é dos romanos ou dos italianos de modo geral, preciso só citar as pessoas educadas que conheci por lá: dois motoristas de ônibus, um cara que me ofereceu o lugar no metrô e um senhor que encontrei no avião quando já estava a caminho de Lisboa. Ah e tinha o guarda do museu do vaticano, apenas um, porque todos os outros eram umas cavalgaduras.
terça-feira, 27 de julho de 2010
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